O nadador americano James Feigen disse, em depoimento à Polícia Civil no Rio de Janeiro, que o colega Ryan Lochte mentiu sobre o falso assalto para chamar a atenção da mídia. Essa foi a explicação que ele deu sobre a polêmica em depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta quinta-feira (18) ao qual o jornal carioca Extra teve acesso. Feigen é um dos três atletas que haviam sido impedidos de voltar aos Estados Unidos por responderem a inquérito por falsa comunicação de crime. Segundo as investigações, Feigen, Lochte, além de Gunner Bentz e Jack Conger, inventaram que foram assaltados na noite de domingo (14) para acobertarem a confusão que causaram em um posto de gasolina na Barra da Tijuca.
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De acordo com a polícia, os atletas estavam embriagados e quebraram a porta de um dos banheiros, além de terem depredado uma placa de publicidade no estabelecimento e urinado no chão. Feigen pagou 35 000 reais de multa e foi liberado a deixar o Brasil. Como apenas Feigen e Lochte formalizaram a queixa do falso assalto, somente os dois poderiam ser punidos. Lochte voltou aos Estados Unidos na segunda-feira (15).
Segundo o jornal carioca, Feigen, assim como os colegas Gunner Bentz e Jack Conger, culpou Lochte pela mentira e disse que não se manifestou antes sobre o caso por medo e porque “não queria assumir que urinou em local público”.
Bentz e Conger foram liberados pela Justiça brasileira a voltar aos Estados Unidos. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, em depoimento, eles disseram que mentiram para preservar o relacionamento de um dos nadadores que teria se relacionado com uma jovem no domingo (14).
Desde a reviravolta no caso, quando a polícia no Rio de Janeiro afirmou que os nadadores mentiram, Lochte tem recebido críticas em seu Instagram.