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Quarto protesto contra a Copa reúne cerca de 800 pessoas

Convocado a partir das 18h, ato percorreu as avenidas Paulista e Brigadeiro Luís Antonio e terminou pacífico no centro

Por Redação VEJASAOPAULO.COM.BR
Atualizado em 5 dez 2016, 15h02 - Publicado em 27 mar 2014, 19h38
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    O quarto protesto contra a realização da Copa do Mundo no Brasil reuniu cerca de 800 manifestantes na noite desta quinta-feira (27) e terminou de forma pacífica. Convocada a partir das18h na Praça do Cicilista, a passeata bloqueou as avenidas Paulista e Brigadeiro Luís Antônio e terminou de forma pacífica na Praça da República, no centro. No discurso de encerramento, manifestantes fizeram alusão à superlotação nos transportes públicos e aos recentes casos de assédio sexual em metrôs e trens.

    Com início pacífico, terceiro ato contra a Copa termina em quebra-quebra na Av. Paulista

    Como nos atos anteriores, o trajeto completo não foi divulgado pelos organizadores. Frequentadores do Conjunto Nacional ficaram temporariamente presos no prédio que baixou os portões durante a passagem dos manifestantes, entre os quais integrantes de movimentos sociais e black blocs. Estações do metrô no percurso, como a Brigadeiro e República, também fecharam alguns acessos. Segundo a Polícia Militar, nenhum incidente foi registrado ao longo da passeata.

    O evento do protesto no Facebook tinha, no início da noite de quinta, mais de oito mil confirmados. “Hoje estamos aqui para reclamar primeiro da precariedade e da falta de investimento em transporte público, uma contradição quando comparado ao que se gasta com a Copa”, disse Pedro Serrano, um dos diretores do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da USP e um dos organizadores da manifestação.

    Outros atos

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    A primeira manifestação com esse mote ficou marcada pela violência. Um fusca pegou fogo com uma família dentro logo após passar por um colchão em chamas. O fogo foi ateado por black blocs, que também quebraram bancos, vidraças de prédios residenciais e ônibus; 146 pessoas foram detidas. Um manifestante, Fabrício Chaves, levou dois tiros de policiais.

    No segundo protesto, em 22 de fevereiro, 262 pessoas foram detidas. A PM usou a tática do “kettling” (chaleira, em inglês), cercando manifestantes preventivamente, antes que qualquer distúrbio ocorresse. Jornalistas também acabaram detidos e agredidos

    A terceira manifestação reuniu 1 500 pessoas no Largo da Batata, segundo a Polícia Militar. Cerca de 1 700 policiais acompanharam a marcha. Ao chegar à Avenida Paulista, manifestantes depredaram a agência de um banco e um estabelecimento comercial. na ocasião, estações do metrô chegaram a ser fechadas e usuários foram impedidos momentaneamente de sair.

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