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Exército começa a atuar no combate à dengue na capital

Militares encontraram larvas e exemplares do mosquito nas residências visitadas no primeiro dia da ação, nesta quinta-feira (23), na Zona Norte

Por Alessandra Freitas
Atualizado em 5 dez 2016, 12h33 - Publicado em 23 abr 2015, 22h16
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  • Nesta quinta-feira (23), a prefeitura divulgou o balanço atualizado de casos de dengue na capital neste ano. Do dia 1º de janeiro ao dia 11 de abril, 20 764 pessoas foram infectadas com a doença. Para efeitos de comparação, 29 011 haviam sido registradas durante todo o ano passado, apenas 29% a mais do que o número computado em menos de quatro meses de 2015.

    Diante da alta incidência, a prefeitura fechou uma parceria com o Exército para visitar as residências dos paulistanos, alertando para os focos de infecção, como pneus e garrafas pet que acumulam água parada.

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    A primeira ação ocorreu nesta quinta-feira, no bairro do Limão, na Zona Norte. A princípio, a região será a única que receberá a mobilização, mas é possível que se estenda a outros locais. Durante as visitas, militares batiam na porta das casas ao lado de funcionárias da secretaria municipal de Saúde.

    “Eu me sinto mais segura quando vejo que o Exército está acompanhando, dá mais confiança pra deixar esses estranhos entrarem na casa da gente”, comenta a dona-de-casa Lourdes Sozza. As visitas duram aproximadamente dez minutos e estão previstas para ocorrerem por um mês.

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    O coronel Ricardo Piai Carmona afirma que cinquenta militares do exército foram escalados para a ação. “A meta é de vistoriarmos 25 casas por dia”, conta.

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    Nas três visitas acompanhadas por VEJA SÃO PAULO, entre as ruas Oliveira Barbosa e São Romoaldo, foram encontrados vários focos do mosquito em calhas no telhado, garrafas, vasos de plantas, baldes ou pneus. “Garrafas e baldes são os campeões de focos que as pessoas ignoram”, afirma Maria Coelho Dias, uma das funcionárias da secretaria.

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    Na casa do aposentado Augusto Bernal, os militares também detectaram larvas e exemplares do mosquito. O morador vive com um neto bebê na residência. “Não fico com medo, essa água acumulada aí foi do ‘toró’ de ontem. Tenho mais medo pelo meu netinho mesmo, mas vou seguir as instruções da prefeitura”, diz.

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