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Prefeitura do ABC vai pagar pela remoção de tatuagem em menor

Caso ocorreu na última sexta-feira, em São Bernardo do Campo. A agressão seria um "castigo" ao garoto, por ter tentado furtar uma bicicleta

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 12 jun 2017, 13h41 - Publicado em 12 jun 2017, 13h40
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  • A prefeitura de São Bernardo do Campo vai pagar a cirurgia plástica para a retirada da frase “eu sou ladrão e vacilão”, tatuada na testa de um menor de 17 anos, acusado de tentar furtar uma bicicleta.

    A gestão municipal possui uma parceria com a Faculdade de Medicina do ABC e vai incluir o caso do rapaz no rol de procedimentos realizados.

    Em nota, o prefeito Orlando Morando, do PSDB, afirma que entrou em contato com a mãe do adolescente e ofereceu a continuação de um tratamento social para o jovem, que chegou a realizar um acompanhamento no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) até setembro do ano passado.

    Nesta segunda (12), o tatuador Maycon Wesley Carvalho dos Reis, de 27 anos, e o vizinho dele, Ronildo Moreira de Araújo, de 29, que filmaram todo o procedimento em que tatuaram a testa do menor, deixaram a delegacia e foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória da cidade.

    Ambos foram indiciados por tortura e vão responder ao processo presos.

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    Confira a íntegra da nota da prefeitura:

    “A Prefeitura de São Bernardo confirma, nesta segunda-feira (12/06), que por meio de parceria com a Faculdade de Medicina do ABC, vai disponibilizar todo o procedimento médico e cirúrgico ao adolescente (R.R.S), que foi vítima de uma tortura, com uma tatuagem na testa.

    A Administração confirma que entrou em contato com a mãe do menor (Vânia Aparecida Rocha), se colocando à disposição para todo o suporte. O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, fez pessoalmente interlocução com a mãe, reforçando o amparo, que consiste em viabilizar assistência social também para o caso.

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    A prefeitura ressalta que o adolescente realizou tratamento no Caps (Centro de Atenção de Psicossocial) até o mês de setembro, do ano passado. A instituição procurou o jovem diversas vezes para retomar o tratamento, porém não teve sucesso.

    No período em que o menor frequentou a unidade, foi acompanhado por uma equipe multiprofissional composta por médicos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, educadores físicos e monitores de oficina.

    A administração salienta que a postura adotada se justifica por trabalhar com uma política contra a qualquer tipo de violência.”

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