“Antes de comprar um carro, avalio a concessionária. Mas, se for cortar o cabelo, melhor não olhar para o seu penteado.” A frase, proferida com seguidas gargalhadas, é do apresentador Otávio Mesquita. Ele conversa com o cabeleireiro Wanderley Nunes, um dos sete amigos que participam do torneio que organiza em sua casa, no Morumbi. Os outros são o estilista Ricardo Almeida, o empresário Guilherme Mussi, o piloto da Stock Car Ricardo Maurício, o publicitário Loy Barjas, o cabeleireiro Peppe Schiavo e o arquiteto João Armentano.
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Apesar das brincadeiras, o grupo leva o jogo a sério. Acerta as regras, abre o baralho e separa as fichas. O cacife é de 1 000 reais, com permissão de três re-buys em até duas horas após o início da partida — o que ocorreu, totalizando 11 000 reais na disputa. Também se determinou a divisão do dinheiro: ao final da partida, o campeão ficaria com 60% do total colocado em jogo, o segundo com 30% e o terceiro com 10%.
Muitos nem tocaram as guloseimas árabes dispostas em três bandejas de prata. Havia coalhada, babaganuche, homus, quibes e esfihas abertas e fechadas. O garçom passou mais tempo servindo vinho do que comida: foram consumidas cinco garrafas do tinto Chateau Tournefeuille 2005 nas quatro horas de partida.
“Se o Otávio perder, vai pedir para pagarmos a bebida”, brincou Armentano. Não foi o que ocorreu. O apresentador da Rede Bandeirantes acabou em terceiro lugar, atrás de Mussi e Maurício, que levou 6 600 reais.