Em noites animadas, a sala principal da mansão de Lucilia Diniz, no Jardim Europa, conta com seis mesas para jogos de cartas. A empresária chega a usar até 48 baralhos simultaneamente. Figuras como Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e Vanderlei Luxemburgo, treinador do Atlético Mineiro, já fizeram suas apostas por lá.
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VEJA SÃO PAULO acompanhou uma partida de pôquer da qual participaram o agente artístico Alexandre Ktenas, o diretor de marketing Francimar Vaz, o empresário de artistas Augusto Canô e o cantor e amigo “unha e cutícula” Latino. Cada um comprou fichas equivalentes a 400 reais (mas todos aumentaram as apostas ao longo da noite).
“Carteado em geral me faz sentir ágil e criativa”, afirma Lucilia. A paixão da empresária por baralho começou na adolescência. “Enquanto minhas amigas frequentavam aulas de balé, eu tinha professora particular de bridge.”
Ela vai pelo menos uma vez por ano a Las Vegas, nos Estados Unidos, a capital dos cassinos luxuosos e extravagantes. Lucilia garante que é especialista em blefar. “Pôquer requer inteligência”, conta. “Analiso o olhar das pessoas para saber se posso apostar mesmo sem ter boas cartas.”
O cardápio da noite teve como tira-gostos croquetes, quibinhos, bolinhas de queijo e coxinhas assadas. Para o jantar, havia duas opções de salada (caprese e folhas com pera), quatro de prato principal (risoto de legumes, camarão no molho de tomate, rosbife com batatas douradas e fettuccine de rúcula, pimenta e queijo de coalho) e duas de sobremesa (salada de frutas com iogurte e cheesecake).
Para beber, champanhe Moët & Chandon. O jogo começou às 20h30 e acabou por volta da 1 hora. Saldo final: a anfitriã embolsou 400 reais e Latino perdeu 800 — o vencedor da noite foi Canô, que ganhou 2 200 reais.