Após três dias do assassinato do policial militar Victor Rodrigues Pinto da Silva, de 29 anos, seu filho, Samuel Victor, nasceu nesta terça-feira (11). O soldado foi morto na véspera de Dia dos Pais, no último dia 8.
Ele e outros dois policiais abordaram um carro com dois homens. Um deles, Cauê Doretto de Assis, 24 anos, também se dizia policial. Os PMs pediram a arma e a carteira do homem. Ele a entregou e, enquanto os policiais checavam se o suspeito era realmente policial, Cauê sacou outra arma e baleou os três PMs. O crime aconteceu na Avenida Politécnica, no Butantã, Zona Oeste de São Paulo, às 5h da manhã.
Um dos PMs conseguiu atingir Cauê enquanto fugia. Ambos foram socorridos e levados ao pronto-socorro, mas não resistiram aos ferimentos. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou que Cauê não era policial civil e que a carteira profissional que carregava era falsa.
Os outros dois PMs que estavam com Victor se chamam Celso Ferreira de Menezes Júnior e José Valdir De Oliveira Júnior, sendo que o último deixa a esposa, atualmente grávida de gêmeos.
O homem que estava no carro junto ao falso policial, Vitor Mendonça, único sobrevivente do tiroteio, foi levado para depor na delegacia. As investigações pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) vão determinar se ele é cúmplice no crime ou apenas testemunha do caso.