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Novo Hospital Pérola Byington inaugura nos Campos Elíseos

Com mais de 50 000 metros quadrados, a nova sede, batizada de Hospital da Mulher, ampliou os atendimentos no tratamento à saúde feminina

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 set 2022, 15h52 - Publicado em 14 set 2022, 15h12
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  • O novo Hospital Pérola Byington, nos Campos Elíseos, foi inaugurado nesta quarta-feira (14) pelo Governo de São Paulo. A instituição referência em saúde da mulher começou a receber pacientes em seu ambulatório na última segunda (12) e até o mês de outubro deve começar a atender as outras especialidades e o prédio na Bela Vista deixará de operar.

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    A nova sede, batizada de Hospital da Mulher, ganhou equipamentos tecnológicos e ampliou os atendimentos na área de oncologia e de assistência a vítimas de violência sexual. As especialidades ainda incluem ginecologia de alta complexidade, cuidados paliativos e reprodução humana assistida.

    Com mais de 50 000 metros quadrados,  o centro de saúde foi erguido por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) com um financiamento de R$ 245 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento.

    O nome da professora, filantropa e ativista Pérola Byington não pode ser usado para a nova unidade, pois a Cruzada Pró Infância não autorizou a continuidade da homenagem. A proibição foi comunicada por meio de ofício, que definiu que o nome Hospital Pérola Byington pertence à fundação dedicada à assistência, educação e proteção para a mãe e a criança.

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    Desde 1959, a instituição funcionava em um prédio alugado na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, na Bela Vista, e agora começa a operar em edifício próprio da cracolândia. O governo aposta na revitalização da região com a chegada do hospital.

    A transferência do antigo prédio para o novo ocorrerá gradativamente, para evitar prejuízo aos pacientes. Os atendimentos na unidade serão todos feitos pelo SUS.

    A unidade vai ofertar cerca de 184,3 mil procedimentos ao ano, incluindo atendimentos ambulatoriais, internação e sessões de quimioterapia, hormonioterapia e radioterapia, além de ampliar a quantidade de leitos para 172, sendo 10 de UTI e 60 de enfermaria.

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    Haverá ainda aumento de 66% nos serviços de quimioterapia e hormonioterapia. No local, as pacientes também contam com tomografia com sedação e ressonância magnética (PET-CT), além da ampliação da oferta de mamotomia e urodinâmica.

    A gestão da unidade será feita pela Organização Social de Saúde (OSS) Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo (Seconci-SP), selecionada por chamamento público. A Inova, que construiu o prédio, fica responsável pela manutenção predial e a parte de equipamentos.

    Em agosto, a Vejinha publicou uma reportagem especial sobre o novo Pérola.

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