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Nova greve dos motoristas deixa 1,5 milhão sem ônibus na capital

Eles cruzaram os braços por reivindicações não atendidas tais como horário de almoço não remunerado e PLR; rodízio está suspenso

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 29 jun 2022, 10h40 - Publicado em 29 jun 2022, 10h21
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  • A greve dos motoristas e cobradores de ônibus deflagrada à 0h desta quarta-feira (29) na cidade de São Paulo atingiu 1,5 milhão de passageiros, segundo a empresa que gerencia o transporte público na capital, a SPTrans.

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    Das 150 linhas que operam na madrugada, 88 não rodaram. Durante o dia, 675 linhas, que operam 6 008 ônibus, não saíram das garagens.

    A prefeitura informou que os trabalhadores desrespeitaram a decisão judicial que determinou a manutenção de 80% da frota operando nos horários de pico e 60% nos demais horários.

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    A greve é a segunda realizada neste mês. No dia 14 de junho, os motoristas e cobradores de ônibus da capital paralisaram por 15 horas, porque queriam um reajuste salarial de 12,5% e deixaram 2,7 milhões de passageiros a pé.  Foi feito um acordo entre as empresas e os trabalhadores intermediada pelo vereador Milton Leite (União Brasil), o que chegou a ser comemorado em vídeo postado nas redes sociais do prefeito Ricardo Nunes (MDB) à época.

    A paralisação desta quarta foi decidida em assembleia nesta terça-feira (28). Com isso, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) decidiu suspender o rodízio para veículos com placas finais 5 e 6. Além disso, as faixas de ônibus ficarão liberadas para circulação de carros enquanto durar a greve.

    Uma reunião está marcada para a tarde desta terça-feira na Justiça do Trabalho. Dependendo do resultado, pode indicar o fim da greve. Os trabalhadores devem voltar a se reunir às 16h.

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    Confira abaixo quais são as viações que estão paralisadas:

    Abaixo, as que estão rodando

    Fonte: SPTrans

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