Welica Ribeiro, uma mulher negra do Rio de Janeiro, sofreu racismo no metrô de São Paulo na última segunda-feira (2). Uma mulher branca que estava sentada perto disse para ela tomar cuidado com o cabelo pois “poderia passar alguma doença”.
O episódio começou a ser filmado pelo irmão de Welica e provocou revolta nos demais passageiros, que chegaram a bloquear a saída para que a mulher não fosse embora. Eles também gritaram “racista”.
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A mulher, identificada como Agnes Vajda, foi levada até a delegacia, onde prestou depoimento. No LinkedIn, ela diz que trabalha como assistente consular no Consulado da Hungria, que ainda não se manifestou. Welica, o irmão e uma testemunha também foral até a Polícia.
À Globo, Welica disse que todos os seres humanos merecem respeito. “Eu espero que as pessoas entendam de uma vez por todas que somos iguais, somos seres humanos. A gente nasce igual todo mundo, a gente vai terminar como todo mundo, que não existe melhor do que ninguém. As pessoas precisam entender que precisamos ser respeitados, não porque somos negros, mas porque somos seres humanos e a gente merece respeito”, disse a vítima.