Em um cenário simples, montado com caixas de papelão empilhadas, o musical “Mozart Apaga a Luz” faz um divertido tributo ao compositor austríaco. O protagonista (Daniel Maia) surge como um fantasma e, no mundo dos vivos, recebe a ajuda do alegre Papageno (papel de Fábio Caniatto), personagem da ópera “A Flauta Mágica”. Sua tarefa é finalizar algo esquecido antes de morrer, mas ele não se lembra de nada.
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O problema se apresenta como uma frase enigmática. Pistas vão surgindo enquanto Mozart explora suas embaralhadas memórias. Ele reencontra pessoas conhecidas, como a irmã, o pai, a cantora Musa, por quem ele se apaixona, e a mãe — ambas interpretadas pela boa atriz e cantora Nábia Villela.
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As engraçadas cenas, como o momento no qual Musa pergunta as horas para Mozart e ele inicia uma canção dizendo o horário de vários países do mundo, são tomadas por um clima nonsense e funcionam muito bem na montagem. Para a trilha sonora, Daniel Maia e a autora Christine Röhrig criaram treze operetas a partir de composições clássicas do homenageado. Alvise Camozzi assina a direção.
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