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Movimentação em frente à casa de Joesley Batista é intensa

Empresário da JBS teve prisão decretada pelo STF e pode se entregar a qualquer momento neste domingo (10); ele está em um de seus imóveis nos Jardins

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 set 2017, 16h22 - Publicado em 10 set 2017, 13h07
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  • O Supremo Tribunal Federal (STF), em nome do ministro Edson Fachin, acatou o pedido do procurador-geral Rodrigo Janot determinando a prisão dos delatores Joesley Batista e Ricardo Saud, ambos da JBS.

    Por conta disso, a movimentação de jornalistas e fotógrafos em frente aos imóveis de Batista e de sua família na região dos Jardins, área nobre da capital paulista, é intensa. Isso porque o empresário negocia se entregar a qualquer momento porque quer evitar uma incursão de policiais em sua residência.

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    Concentração de profissionais da imprensa em frente a casa de Joesley Batista, na Rua França, nos Jardins (Oslaim Brito/Veja SP)

    Logo de manhã cedo a maior concentração era na casa dele na Rua França, no Jardim Europa. Havia dezenas de profissionais da imprensa entre curiosos aguardando por qualquer notícia. Por volta das 12h40, a informação obtida no imóvel era de que familiares estavam se deslocando para um dos três apartamentos da família do empresário na Rua Haddoc Lobo, no Jardim Paulista, e já se concentravam no local ao menos trinta profissionais da imprensa. Às 12h45, chegou no prédio em um porsche Ticiana Villas Boas, jornalista e esposa de Josley Batista denotando que o empresário estaria no local e poderia se entregar a qualquer momento, porém ele não foi visto.

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    Joesley Batista possui três apartamentos na Rua Haddoc Lobo, também nos Jardins (Oslaim Brito/Veja SP)

    O pedido de prisão temporária foi solicitado após o procurador-geral Rodrigo Janot anunciar a abertura de uma investigação para apurar possíveis irregularidades nas negociações da colaboração mantidas com o Ministério Público. Uma gravação obtida mostra Joesley e Saud indicando uma possível atuação de Marcelo Miller no acordo de delação quando ele ainda era procurador. Janot também pediu a prisão dele, mas não foi acatada pelo STF. Para Janot houve descumprimento de pontos das cláusulas dos acordos e omissão de má-fé e eles foram suspensos.

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