O narrador esportivo Januário de Oliveira morreu nesta segunda-feira (31), aos 81 anos de idade. Ele tratava um quadro de pneumonia em um hospital de Natal, Rio Grande do Norte, quando sofreu uma parada cardíaca.
Januário trabalhou em diversos veículos, cobrindo o futebol, e começou sua carreira no Rio Grande do Sul, onde nasceu, na cidade de Alegrete. Seus primeiros trabalhos foram nas rádios Farroupilha e Cultura de Bagé. No Rio de Janeiro, atuou na Rádio Globo, Mauá, Nacional e também na televisão, por exemplo, na Bandeirantes.
Ele era conhecido por bordões como “cruel, muito cruel”, quando elogiava um atacante de um time.
Januário sofria de diabetes, doença que o fez perder cerca de 90% da visão e que foi a responsável por ele ter abandonado as transmissões em 1998, logo após a Copa do Mundo. O narrador vivia em Natal, ao lado de familiares, mas há cerca de dois anos apresentava saúde debilitada.
Após uma viagem ao Rio de Janeiro, em março de 2019, Januário apresentou quadro de pneumonia persistente, seguida por um acidente vascular cerebral. Ambas as condições de saúde não o impediram de festejar o aniversário de 80 anos com a família.
Em 23 de maio, uma nova pneumonia o levou para o hospital, onde permaneceu internado. A suspeita de tuberculose foi afastada, mas Januário precisou se submeter a hemodiálise desde o dia 27, quando o quadro se agravou.
Com informações de Agência Brasil