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Desafio Momo: pais reclamam de vídeos incitando suicídio no YouTube Kids

A plataforma nega a informação

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 18 mar 2019, 19h00 - Publicado em 18 mar 2019, 18h51
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  • "Desafio Momo" estaria aparecendo em meio a conteúdos infantis (Reprodução/ Twitter/Veja SP)

    Nos últimos tempos, internautas andam relatando a volta do “desafio Momo”. A “brincadeira”, que também circulou na web no meio do ano passado, envolve a incitação de suicídio a jovens por meio de mensagens do WhatsApp vindas de um número de telefone estrangeiro.

    A imagem símbolo é uma escultura feita por um artista japonês, exposta em uma galeria em Tóquio em 2016, e que começou a ser usada como uma espécie de “bicho-papão” das redes, a Momo. Dessa vez, o desafio teria voltado a aparecer em meio a vídeos infantis, de temas como slime, junto a uma voz que define objetos que poderiam ser usados para cortar os pulsos.

    Usuários afirmaram que seus filhos assistiram a vídeos com o conteúdo em uma plataforma do YouTube voltada exclusivamente para o público infantil, o YouTube Kids. Confira:

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    A empresa, no entanto, negou que qualquer tipo de produção que incita ao suicídio possa estar hospedada no YouTube. “Esses vídeos nunca estiveram no Kids”, afirmou o gerente de comunicação da companhia na América Latina, Cauã Taborda, em entrevista a VEJA SÃO PAULO.

    Segundo ele, a plataforma tem um rígido sistema de controle, no qual após passar pelo algoritmo de detecção de conteúdo impróprio, os vídeos estão sujeitos também a inspeção manual.

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    Para Taborda, pode ter ocorrido uma confusão por parte dos pais. “Se você digitar Momo no YouTube, vão aparecer diversos vídeos explicando o fenômeno, o que não significa que eles incitam ao suicídio, a imagem da personagem não é proibida”, afirma. “Precisamos também explicar que o YouTube e o YouTube Kids são duas plataformas diferentes.”

    No Kids, o conteúdo é direcionado a um público de até 13 anos. Os pais podem, por exemplo, controlar o tipo de assunto que os filhos acessam, bloquear canais e vídeos específicos e ter também acesso remoto ao histórico. “Saber o que é a Momo não é uma evidência de que viu o vídeo no Kids, eu também recebi os vídeos por WhatsApp”, conta Taborda.

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    O caso foi parar no Ministério Público da Bahia, que divulgou que “instaurou procedimento para apurar os fatos relacionados a vídeos possivelmente disponibilizados em plataformas e compartilhados em redes sociais com conteúdo direcionado a crianças e uso do personagem ‘Boneca Momo’”.

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