Metroviários agendam greve para o dia 5 de junho
Categoria realizou nova assembleia nesta terça (27) e votou por paralisação, caso Metrô não atenda as reivindicações dos funcionários
Durante assembleia na noite desta terça (27), o sindicato dos metroviários de São Paulo votou por paralisação geral agendada para o dia 5 de junho. Segundo a categoria, a negociação com o Metrô ainda está em aberto e um novo encontro com a empresa está marcado para o dia 4 de junho, no Tribunal Regional do Trabalho. Caso ambos não avançem na proposta, no mesmo dia, os funcionários devem acertar os detalhes da greve e cruzar os braços na manhã seguinte.
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A categoria pretende apresentar as mesmas reinvindicações que já foram encaminhadas para a companhia. Eles pedem aumento de 35,47% (7,95% de correção da inflação + 25,5% de aumento real) e, segundo o sindicato, a empresa ofereceu 5,2%. Pereira disse que cinco reuniões de negociações já aconteceram, mas a situação não evoluiu. “Recebemos 35% a menos que a categoria em Brasília. Além disso, nossa carga de trabalho é maior.”
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Além do aumento de salário, os sindicalistas pedem também o reajuste de 13,25% do vale-refeição, vale-alimentação de 397,80 reais (hoje o valor é 247,69 reais), plano de saúde para aposentados e participação de resultados igualitária. Na noite de ontem, ocorreu uma reunião junto ao Núcleo de Conciliação de Coletivos (NCC), os sindicatos dos metroviários e engenheiros e o Metrô. A empresa se comprometeu a avaliar a sugestão do tribunal até esta terça (27). Caso haja greve, o processo será encaminhado para o TRT.