A greve geral marcada para sexta (14) deve ganhar adesão de uma série de categorias e paralisar vários serviços essenciais para a cidade de São Paulo, como o transporte público.
Até o momento, os sindicatos do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e dos motoristas de ônibus já comunicaram que vão apoiar a greve, organizada em protesto à Reforma da Previdência, defendida pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
“A reforma altera pontos importantes como o fim da aposentadoria por tempo de contribuição, obrigatoriedade de idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulher, aumento de tempo mínimo de contribuição”, afirma o Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, em nota. “São pontos dos quais a categoria discorda.”
Em reunião nesta segunda-feira (10), as representações sindicais dos motoristas de ônibus decidiram aderir à paralisação. A previsão é de que não haja nem frota mínima de veículos urbanos na data.
“Nós vamos parar. Não tem percentual de frota mínima porque a greve é geral. Se o transporte vai parar é porque os outros setores também vão, então não é necessário ônibus na rua nem frota mínima”, explica José Alves Couto, presidente do sindicato dos rodoviários intermunicipais, interestaduais e internacionais.
O Sindicato dos Professores de São Paulo (Sindpro-SP) também comunicou que se juntará à greve geral. “Vamos parar contra a reforma de Bolsonaro, que corta direitos, aumenta as contribuições e os anos de trabalho obrigatório”, diz o texto divulgado no site da entidade. “Vamos parar em defesa da educação, contra a política predatória e violenta do governo Bolsonaro.”