Andréia Freitas de Oliveira, suspeita de matar o filho Gael, de apenas três anos, foi transferida para a penitenciária feminina P1 de Tremembé, no interior de São Paulo, na terça-feira (11). Ela nega que tenha cometido o crime.
A mulher ficará isolada inicialmente por 15 dias em uma cela para cumprir o protocolo de Covid-19 e o período de inclusão de presos no sistema penitenciário. Andréia teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.
O advogado dela, Fábio Gomes da Costa, diz que a cliente não se lembra do que aconteceu na noite do crime. Também afirmou que ela ficou chocada ao saber da morte do filho e que chorou por 40 minutos.
Gael foi encontrado no chão da cozinha, coberto por uma toalha e envolto por vômito, pela tia-avó. Ela foi até o local após ouvir choro e barulhos de vidro quebrando. A criança estava muito machucada e não resistiu aos ferimentos. A Polícia disse inicialmente que Andréia havia tido um surto psicótico e agrediu o filho.
Na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, a P1 de Tremembé, também estão presas por casos de repercussão nacional, como Suzane von Richtofen, condenada a 39 anos pela morte dos pais, Ana Carolina Jatobá, condenada pela morte da enteada Isabella Nardoni, e Elize Matsunaga, condenada por matar e esquartejar o marido Marcos Matsunaga.