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Livraria da Vila, nos Jardins, será demolida para construção de prédio

Icônico endereço foi adquirido por construtora, que vai demolir também imóvel que abriga o restaurante Serafina

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 30 mar 2022, 13h31 - Publicado em 24 mar 2022, 14h09
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  • A unidade da Alameda Lorena da Livraria da Vila, nos Jardins, será demolida. O prédio, na altura do número 1731, foi reformado com projeto do arquiteto Isay Weinfeld e é sede de uma das mais icônicas unidades da rede, que começou na Vila Madalena nos anos 80. O local tem cerca de 800 metros quadrados de loja e mais de 1 200 metros de vitrines de livros.

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    No terreno serão construídas duas torres de um empreendimento de luxo da construtora Helbor, que confirmou à VEJA São Paulo a demolição. Estão previstos dois prédios, cada um com 11 andares, com unidades de 322 a 372 metros quadrados, com quatro vagas de estacionamento para cada apartamento. O metro quadrado médio para o futuro condomínio é de 42 000 reais, então a menor unidade deve custar  na faixa dos 13,5 milhões de reais.

    “O terreno que será construído um residencial de alto padrão, na Alameda Lorena, 1717, com Rua Haddock Lobo, 1440, nos Jardins, é resultado da aquisição direta da incorporadora junto aos proprietários de quatro imóveis particulares, entre os quais uma livraria. As construções existentes serão demolidas nos próximos meses”, diz a Helbor em nota à Vejinha.

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    Além do prédio da Livraria da Vila, o estacionamento ao lado do terreno e o imóvel do restaurante vizinho, Serafina Jardins, no número 1705, também serão demolidos. As torres formarão um terreno em formato de L, indo da Alameda Lorena até a Rua Haddock Lobo.

    Uma nova loja da Livraria da Vila será inaugurada na Alameda Lorena, no número 1501. Em entrevista para a Vejinha, o sócio-diretor diretor comercial da empresa, Flavio Seibel, afirmou que era mais barato inaugurar uma loja nova na mesma rua do que reformar a com o projeto de Isay Weinfeld. “E claro, tem a questão da venda do imóvel. O quarteirão para onde vamos é mais movimentado”, afirma o executivo. Leia a reportagem completa aqui.

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