Continua após publicidade

Ele ficou paraplégico num acidente incomum, mas se reinventou

Leandro Badi é um dos primeiros paulistanos a treinar paraskate

Por Barbara Öberg Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 mar 2018, 13h39 - Publicado em 16 mar 2018, 06h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Em 2010, o paulistano Leandro Badi cursava o 1º semestre de direito na PUC quando resolveu passar as férias na Europa com dois amigos. A proposta era visitar oito países em um mês, mas um acidente alterou esse plano. Na terceira parada do roteiro, em Amsterdã, na Holanda, enquanto almoçava sentado a uma mesa na calçada, um homem de 36 anos se jogou do 3º andar de um prédio e caiu sobre ele. O impacto fraturou a coluna de Badi na região toracolombar, deixando-o sem movimentos da cintura para baixo.

    “Passei os primeiros sessenta dias na cama do hospital, perdi 15 quilos e tive de aprender a sentar de novo”, explica. Depois de duas cirurgias e muita fisioterapia, o garoto conseguiu retomar o fôlego, terminar a faculdade e dar seus primeiros passos na vida profissional. “Não há prazer maior do que ter superado esses obstáculos.”

    No ano passado, Badi resolveu encarar mais um desafio. Após acompanhar na internet alguns vídeos do chamado paraskate (conhecido como WCMX no exterior), modalidade esportiva que é um misto de bicicross com skate realizada sobre cadeira de rodas, ele foi em busca de uma empresa que adaptasse seu equipamento.

    View this post on Instagram

    Independência, saúde e diversão. OBRIGADO WCMX! #wcmx #wheelchairs #skt #litoralnortesp #facanacadeira

    A post shared by Instituto Faca na Cadeira (@facanacadeira) on

    No Brasil, só a Jumper Wheelchair, em Rio Claro, faz esse tipo de serviço. As peças custam a partir de 8 000 reais e vêm com amortecedores e rodas reforçadas. Como são poucos os cadeirantes que conhecem o esporte, o administrador, de 26 anos, começou a divulgar seus primeiros passos em um perfil no Instagram, batizado de Faca na Cadeira.

    Continua após a publicidade

    “Vídeo de tombo acaba dando mais visualizações”, brinca ele, que tem frequentado aulas em São Caetano. Considerado o melhor da modalidade, o americano Aaron Fotheringham é o único atleta que consegue dar dois mortais no ar. Para Badi, o sonho, por enquanto, é participar dos campeonatos internacionais, como o que está marcado para abril, na Califórnia, nos Estados Unidos, e sair sem nenhum arranhão.

    Publicidade

    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de São Paulo

    a partir de 35,60/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.