Para comemorar seus dez primeiros anos, o Instituto Tomie Ohtake reúne a partir desta terça (13) obras de 50 artistas cujas trajetórias nasceram com o instituto, a partir do ano 2000. A exposição “Os Dez Primeiros Anos” apresenta desde obras inéditas, como a dos artistas Cadu e Vitor Cesar, feita especialmente para a exposição, até trabalhos já consagrados na última década, como “Entre”, de Marcius Galan, que passou pela última Bienal.
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Para Paulo Miyada, coordenador do núcleo de pesquisa e curadoria do instituto, “esta exposição é um projeto ainda mais radical, pois trata de um período que mal acabou, que ainda está em movimento”.
Além da retrospectiva, o momento também é de revisão e planejamento de projetos futuros. O coordenador afirma que o instituto quer retratar os discursos alternativos e as trajetórias que fogem da linha hegemônica e, portanto, ganham pouca visibilidade. Outro objetivo é organizar exposições que amarrem diferentes gerações e buscar temas que atravessem anos. Miyada também destaca a influência de outras linguagens como o cinema, a literatura, o design e a arquitetura.