Um monitoramento realizado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) com base na movimentação dos paulistanos nesta segunda-feira (13) mostra que, em várias regiões da cidade, o isolamento social contra o coronavírus ainda não tem sido respeitado em todas as regiões. Os bairros de Itaquera, Butantã, Grajaú e Santana são as áreas onde houve mais circulação de pessoas, segundo o estudo. As informações são do site G1.
O monitoramento do IPT é feito com base nos celulares ligados e no uso de aplicativos. Apesar da determinação de quarentena obrigatória no estado, nas grandes avenidas ainda há bastante movimento de carros.
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Na zona leste, os maiores pontos de concentração de pessoas foram registrados em Itaquera, com destaque para a Avenida Jacu-Pêssego. Na zona oeste, tinha mais gente no bairro do Butantã, concentradas no final da rodovia Raposo Tavares.
Na zona sul, a maior concentração foi no Grajaú, na região da avenida senador Teotônio Vilela, perto do Terminal Varginha. E depois no rodoanel, no trecho que corta o bairro de Parelheiros. A Avenida dos Bandeirantes, na saída do Túnel Maria Maluf e a Avenida Ricardo Jafet, também tinham bastante gente circulando.
Depois do centro, a zona norte foi a região que menos registrou movimentação de pessoas. Mas tinha gente circulando nas avenidas Santos Dumont e Tiradentes.
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Nesta terça-feira (14), o sistema de monitoramento do governo do estado, que também usa os dados dos celulares, mostrou que esse índice no estado caiu nove pontos percentuais em um único dia: domingo estava em 59% e nesta segunda-feira (13) ficou em 50%, número bem longe da meta de 70%, estipulada pelas autoridades de saúde de São Paulo.
As autoridades paulistas defendem que, se a taxa de isolamento continuar baixa, o número de leitos disponíveis no sistema de saúde não será suficiente para atender a população contaminada pelo coronavírus.