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Influenciador denuncia agressão pela PM durante show da Virada Cultural

Thiago Torres, conhecido como Chavoso da USP, contou que foi espancado por policiais quando assistia ao show do Emicida, na Zona Norte

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 29 Maio 2023, 15h08 - Publicado em 29 Maio 2023, 15h07
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  • O influenciador e palestrante Thiago Torres, conhecido nas redes sociais como Chavoso da USP, denunciou que foi vítima de violência policial quando assistia a um show do Emicida no último domingo (28), durante a Virada Cultural.

    Thiago relatou que ele e um amigo foram enquadrados e espancados por três policiais militares, e que seu amigo foi torturado por estar com um cigarro de maconha. O influenciador contou que questionou os agentes, mas foi golpeado com chutes, socos e vítima de ameaças.

    “Eles ameaçaram de me forjar e levar preso. Só não fizeram isso porque eu falei que era conhecido e eles ficaram com o pé atrás. Enfim, um show que estava tão lindo terminou desse jeito, muito revoltante”, desabafou no Twitter.

    O jovem chegou a filmar parte da abordagem. Em um dos vídeos, é possível ouvir um policial falando, de forma agressiva: “Festa de maconheiro aí tá liberada a porra da maconha? Seu filho da puta, tá cheio de criança ali, caralho. Tu tem filho, tu tem filho pô? Aí fica fumando assim na frente do filho dos outros”. Thiago disse que em determinado momento o policial mandou seu amigo comer a maconha.

     

    Em outro vídeo, um dos policiais questiona quem havia autorizado que ele gravasse a abordagem. “Falei que eu tinha direito de filmar a abordagem, ele mandou eu desbloquear o celular para ele ver o vídeo e eu me recusei, falei que não era obrigado. Foi aíque fui agredido com chutes e socos e ele disse que iria forjar drogas em mim e me levar preso”, detalhou o jovem no Instagram.

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    A Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou, em nota, que “o Comando de Policiamento atua para identificar os policiais envolvidos na ação relatada para esclarecimento dos fatos” e que a Corregedoria da Polícia Militar “está à disposição para que o jovem formalize sua denúncia”.

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