Continua após publicidade

Homem que matou mulher em Metrô assassinou a noiva em 1993

Por 20 anos, Luciano Gomes da Silva ficou preso ou internado em manicômios; solto em 2018, decisão judicial considerou que ele não era mais perigoso

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 30 abr 2021, 12h00 - Publicado em 30 abr 2021, 11h22
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Luciano Gomes da Silva, de 55 anos, suspeito de assassinar a auxiliar de limpeza Roseli Dias Bispo com uma marreta no metrô na madrugada de segunda-feira (26), possui um histórico de outros homicídios. No ano de 2005, atacou dois homens na mesma estação e, em 1993, matou a própria noiva em São Paulo. 

    Pelos crimes antigos, Silva passou, no total, dois anos em prisões comuns e mais 18 anos em manicômios. Depois de fazer exames psiquiátricos, constatou-se uma incapacidade de compreender que suas ações eram reprováveis. Com isso, as autoridades consideraram que ele não poderia ser punido criminalmente. 

    Os testes indicam que o suspeito tem um quadro de “deficiência mental, consistente em esquizofrenia paranoide, doença congênita, permanente e irreversível”. No ano de 2018, ele foi liberado do Hospital Psiquiátrico de Franco após decisão judicial por não ser mais considerado perigoso às pessoas em sua volta. 

    No entanto, nesta segunda-feira (26), Silva agrediu Roseli Bispo com uma marreta. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu. Segundo o boletim de ocorrência do caso, ele teria ouvido a auxiliar de limpeza o chamar de ‘mulher ou gay’, o mesmo relatado no ano de 2005, quando atacou outras duas pessoas. No dia 17 de maio daquele ano, dois homens foram esfaqueados dentro de um vagão da mesma linha do metrô. 

    Ainda antes, no dia 10 de janeiro de 1993, ele teve o primeiro surto psicótico, segundo a polícia. Luciano matou sua noiva, mas foi preso em definitivo apenas três anos mais tarde. Depois, por decisão da Justiça, acabou encaminhado para um hospital psiquiátrico. 

    Continua após a publicidade

    Atualmente, Luciano Silva se encontra internado na Santa Casa de Misericórdia, aguardando alta para ser interrogado pela primeira vez após ser indiciado por homicídio. Sob escola policial, ele está sendo acompanhado por uma equipe psiquiatra e outra médica, esta devido às agressões dos passageiros após o episódio com a auxiliar de limpeza.

    +Assine a Vejinha a partir de 8,90.

    Publicidade
    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de São Paulo

    a partir de 35,60/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.