O prefeito Fernando Haddad reiterou, em nota divulgada pela Prefeitura, nesta quinta-feira (13), que o reajuste da tarifa de ônibus de São Paulo não será revisto. Haddad também repudiou a violência durante os protestos na cidade.
A passagem de ônibusee metrô aumentou de R$ 3,00 para R$ 3,20 no dia 2 de junho. A manifestação de hoje (13) é a quarta promovida pelo Movimento Passe Livre desde a semana passada. Em dois casos, participantes entraram em confronto com a Polícia Militar.
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Em coletiva de imprensa na sede da prefeitura, Haddadd disse: “Vou repetir para deixar bastante claro. Não pretendo [reduzir a tarifa], porque o esforço que foi feito ao longo do ano para que o reajuste da tarifa fosse muito abaixo da inflação foi enorme. E ele [aumento] vai significar investir mais de R$ 600 milhões em subsídios”. O
Embora considere legítima a expressão democrática, o prefeito afirmou que a cidade não pode aceitar a forma violenta de se manifestar e disse que, no início das manifestações, “deixou as portas abertas para o diálogo e foi recusado por parte dos manifestantes. Antes de qualquer violência ter acontecido na cidade. E depois, todos conhecem a história”.
Sobre as ações da polícia, Haddad afirmou que a prefeitura mantém diálogo permanente com a Secretaria de Segurança Pública do Estado e com o governador Geraldo Alckmin. “A Guarda Civil Metropolitana, a Polícia Militar e Polícia Civil estão desde o primeiro momento em contato permanente. Inclusive eu mesmo e o governador”.