Continua após publicidade

#GreveDosEntregadores ganha as redes sociais

Motoboys fazem paralisação e internautas pedem que pessoas não usem aplicativos de entrega nesta quarta (1º)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 1 jul 2020, 15h40 - Publicado em 1 jul 2020, 15h05
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Nesta quarta-feira (1º), motoboys que trabalham com entregas de aplicativos organizam uma paralisação pedindo melhores condições de trabalho. As manifestações acontecem em várias cidades do Brasil e ganham força em meio ao cenário de pandemia do Coronavírus.  

    Uma das principais reivindicações é sobre os bloqueios de motoboys nas plataformas que, segundo eles, acontecem sem uma política de transparência definida. Alguns entregadores acusam os aplicativos de “punirem” quem se nega a realizar entregas durante a chuva ou em horários específicos, por exemplo.

    Eles também pedem aumento do valor recebido por quilômetro rodado, seguro contra roubos, acidentes e de vida e um “auxílio pandemia”, com fornecimento de equipamentos de proteção individual e licenças.

    Nas redes sociais, hashtags como #BrequeDosApps, #ApoioBrequeDosApps e #GreveDosEntregadores têm ganhado força. Internautas pedem que as pessoas não façam pedidos via aplicativos nesta quarta para apoiar a greve dos motoboys. Partidos e políticos também se posicionaram. Veja abaixo (confira também o posicionamento das empresas).

    Continua após a publicidade

    Continua após a publicidade

    O que dizem os aplicativos de entrega

    A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) enviou nota à imprensa em que diz que, desde o início da pandemia, tomou diversas medidas para ajudar os motoboys. Entre elas estão a distribuição ou reembolso pela compra de materiais de higiene e limpeza e a criação de fundos para pagar auxílio financeiro a quem foi diagnosticado com Covid-19 ou quem faz parte dos grupos de risco.

    Continua após a publicidade

    A Amobitec informa ainda que os colaboradores cadastrados têm cobertura por seguro contra acidentes pessoais durante o período em que estão trabalhando e que está aberta ao diálogo. “Diante de um cenário econômico crítico como o da pandemia da Covid-19, a flexibilidade dos aplicativos foi essencial para que centenas de milhares de pessoas, entre entregadores, restaurantes, comerciantes e micro empresas, tivessem uma alternativa para gerar renda e apoiar o sustento de suas famílias”, diz a nota. Por fim, afirma que a mobilização “não acarretará em punições ou bloqueios de qualquer natureza”.

    Em outra nota, o iFood afirmou que respeita “o direito dos manifestantes em protestar” e disse também que “já atende quase todas as reivindicações do movimento”, como a taxa mínima de entrega, que o serviço afirma ser de 5 reais e a distribuição de equipamentos de segurança na pandemia. Completa dizendo que oferece seguro roubo, acidentes e vida, e que não tem um sistema de pontuação que supostamente levaria a uma suspensão da conta dos entregadores.

    Publicidade

    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de São Paulo

    a partir de 35,60/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.