Na primeira metade do século passado, o crescimento da ocupação na República levou o bairro a ser conhecido como “centro novo”. Na mesma época, novas diretrizes urbanísticas criadas na capital ajudaram a moldar uma identidade para o entorno.
O Código de Obras Arthur Saboya e o Plano de Avenidas do prefeito Prestes Maia incentivaram a construção de edifícios altos, com ao menos duas entradas para o acesso do público e oferta de comércio no piso térreo. Assim, começaram a pipocar as incontáveis galerias que ainda hoje sobrevivem por ali. Confira abaixo detalhes sobre alguns desses espaços, responsáveis por boa parte do charme da região.
Conjunto Zarvos
Acessos: Avenida São Luís e Rua da Consolação
Inauguração: 1964
Curiosidade: tem um andar intermediário acima da laje de comércios com vista para a Biblioteca Mário de Andrade
Edifício Copan
Acessos: Avenida Ipiranga, ruas Araújo e Unaí
Inauguração: 1966
Curiosidade: desenhado por Oscar Niemeyer, já deteve o posto de maior edifício habitacional da América Latina
Galeria Arouche
Acessos: Rua do Arouche e Largo do Arouche
Inauguração: 1928
Curiosidade: localizada no térreo do Edifício Santa Elisa, construído no estilo arquitetônico art déco
Acessos: avenidas São Luís e Ipiranga, Praça Dom José Gaspar
Inauguração: 1964
Curiosidade: projeto dos arquitetos Gian Carlo Gasperini e Salvador Candia, hoje recebe bares e festas moderninhas