O jornal Folha de S. Paulo surpreendeu ao publicar na edição desta sexta (17) a errata de uma reportagem de 31 de agosto de 1994. Na semana em que Gisele Bündchen se aposentou das passarelas, a publicação corrigiu a grafia do nome da modelo.
Foi uma referência à matéria “Baiana de 14 anos vence final do Look of the Year”, na qual o texto dizia que a segunda colocada era “Gisele Lundchen”. A correção atribui o equívoco à assessoria de imprensa do evento à época.
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Mas como o periódico conseguiu identificar o culpado pela falha depois de tanto tempo? O editor-executivo, Sérgio Dávila, responde: “A história surgiu de um post de nosso colunista Mauricio Stycer. Ele me enviou, achei interessante e pedi que fizéssemos um ‘erramos’ retroativo. A Folha tem por norma corrigir todos os erros de informação que cometeu, não importa a idade deles”.
No texto em questão, publicado no blog de Mauricio Stycer na quinta (16), o jornalista conta que foi escalado para acompanhar o concurso promovido pela agência Elite. Segundo relata, guardou o material de divulgação distribuído pela assessoria de imprensa que trazia a relação das trinta finalistas, com objetivo de investigar, anos depois, qual teria sido o futuro de cada uma delas. Anos depois, quando Gisele ficou famosa, o colunista percebeu o equívoco ao vasculhar os papéis.
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Em março do ano passado, o New York Times publicou uma errata de texto ainda mais antiga: a grafia do nome de Solomon Northup, um negro americano nascido livre que foi capturado e virou escravo. O erro estava em artigo de 1853. A história de Northup foi contada no filme 12 Anos de Escravidão.