Bem em frente ao prédio do Detran, na altura do número 900 da Avenida do Estado, no Bom Retiro, Zona Norte, uma longa fila de carros se aglomera no meio-fio guardado por flanelinhas que cobram 10 reais por vaga. Até aqui, a cena não seria novidade para o paulistano, não fossem as séries de placas indicando que naquele local é proibido estacionar.
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Os cuidadores de carros do local afirmam ainda que muitos servidores do próprio órgão de trânsito param na área proibida, porque é mais barato que o estacionamento legalizado mais próximo, que cobra 15 reais a primeira hora.
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A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) afirma que fiscaliza as irregularidades na região, mas que a responsabilidade de coibir a atuação de “flanelinhas” é da Polícia Militar. O Detran também alegou que não tem competência legal para fiscalizar o estacionamento irregular, mas já notificou a CET sobre essa prática nas proximidades da unidade Armênia e se pronunciou por meio de nota sobre o caso:
“O Detran informa que a unidade Armênia dispõe de estacionamento próprio com mais de 300 vagas, destinadas aos funcionários, idosos e pessoas com deficiência física. Além disso, esclarece que não tem competência legal para fiscalizar o estacionamento irregular, mas já notificou a CET sobre essa prática nas proximidades da unidade Armênia. Dessa forma, não há a necessidade de funcionários deixarem os seus carros em áreas externas”.