Trazido de Belo Horizonte, onde foi criado onze anos atrás, o Festival Indie fica em cartaz até 4 de outubro no CineSesc e no Cine Olido. Entre os sessenta filmes selecionados estão os de três retrospectivas: onze fitas do russo Aleksey Balabanov, incluindo o violento “Cargo 200” (2007), sete produções do americano Charles Burnett (de “O Matador de Ovelhas”, de 1977) mais nove do japonês Kazuyoshi Kumakiri (“Kichiku — O Banquete das Bestas”). Não se preocupe se o nome desses cineastas lhe soa desconhecido. A ideia da mostra é, justamente, apresentar ao público paulistano longas-metragens que dificilmente encontrariam exibição no circuito comercial.
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Há, contudo, trabalhos mais badalados, como “Hotel Mekong”, o novo do tailandês Apichatpong Weerasethakul (de “Tio Boonmee, que Pode Recordar Suas Vidas Passadas”), e o drama “Apenas o Vento”, do húngaro Benedek Fliegauf, vencedor do Grande Prêmio do Júri no último Festival de Berlim.
Quem quiser se antecipar poderá conferir a projeção de “Em Nome de Deus”, do filipino Brillante Mendoza, cuja estreia está prevista para outubro. Também deve provocar burburinho a comédia “Crônicas Sexuais de uma Família Francesa”. Com sessão agendada para sexta (28), às 19h30, no Olido, traz o ator Jean-Marc Barr (de “Imensidão Azul” e “Manderlay”) na direção. A mostra tem entrada gratuita em todos os horários.