Enquanto grandes festivais, como o Planeta Terra e o SWU, atraem as atenções de boa parte dos fãs de música, eventos com bandas menos badaladas pipocam pelo estado. É o caso do Contato, que acontece em São Carlos, do Cardápio Underground, de Bragança Paulista, e do Mix Musix, da capital.
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Algumas casas noturnas organizam seus próprios encontros, às vezes com a presença até de bandas estrangeiras. Há desde os festivais que acontecem uma vez por ano, como o Extreme Noise Fest, do Inferno Club, àqueles que não têm periodicidade definida, como o São Paulo Hardcore Festival, que toma o palco do Hangar 110 — a próxima edição acontece neste sábado (16), com cinco bandas brasileiras.
Festas mensais também podem ser consideradas pequenos festivais independentes. É o caso do Jukebox Festival, desdobramento da Move That Jukebox, que ocorre atualmente no Estúdio Emme. Na última edição, no dia 1º deste mês, nove atrações se apresentaram, com Bidê ou Balde e Garotas Suecas — bandas que têm público cativo em São Paulo — entre elas.
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Organizado pelo jornalista Lucio Ribeiro, o Popload Gig foi mais longe e trouxe a São Paulo os norte-americanos do LCD Soundsystem. “É superdifícil montar um festival, porque demanda um bom dinheiro, sem nenhum patrocínio”, conta Lucio. Há duas edições do Popload marcadas para acontecer ainda neste ano: em 31 de agosto, no Beco 203 (com participação dos ingleses do Metronomy), e em 24 de setembro, no HSBC Brasil (com apresentação da banda escocesa Primal Scream).
Ainda no Beco 203, versão paulistana da casa noturna gaúcha de mesmo nome, acontece o Gig Rock, festival que também foi importado dos pampas. A oitava edição (a primeira na capital paulista) começou simultaneamente nas duas filiais do Beco 203 na última quinta (7) e termina hoje (13). Além das bandas paulistanas Portnoy, Elma e Vespas Mandarinas, sobem ao palco os paraibanos do Zeferina Bomba. Os ingressos comprados na porta custam 30 reais.