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Haddad culpa a “natureza” pela queda de cerca de 300 árvores

Em telejornal, prefeito classificou os fortes ventos que atingiram São Paulo na segunda-feira (29) como um “quase furacão”

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 13h40 - Publicado em 30 dez 2014, 14h43
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  • O prefeito Fernando Haddad culpou a “natureza” pela queda de mais de 300 árvores em São Paulo. Em entrevista ao vivo no telejornal SPTV no início da tarde desta terça-feira (30), ele explicou ainda que a grande quantidade de raios que atingiu a capital na noite de segunda-feira (29) também colaborou para a falta de luz e a demora na manutenção das áreas afetadas. “Foram mais de 2 000 raios em São Paulo nesse temporal e muitos atingiram a rede elétrica, os geradores e os postes de energia.”

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    Mais de 35 horas depois da forte chuva, ainda existem pontos sem luz na cidade de São Paulo. “A Eletropaulo está trabalhando para reabastecer toda a cidade e já estamos quase em sua totalidade”, disse o prefeito.

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    Questionado pelo jornalista Carlos Tramontina sobre possíveis árvores podres na cidade, o prefeito culpou a natureza e classificou o evento como um “quase furacão”. “Você já deve ter ouvido falar no Katrina. O furacão devastou a Flórida com ventos de 120 quilômetros por hora. Nós tivemos 100 quilômetros por hora em São Paulo. Uma situação próxima a de um furacão e nós nunca passamos por uma situação de furacão. E nós tivemos esse acontecimento em relação às árvores. As pessoas falam das podas, mas são 100 000 por ano. As remoções são cerca de 10 a 15 000 por ano”.

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    De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, o Katrina seguiu em duas direções diferentes. Em um primeiro momento chegou a 160 quilômetros por hora, alcançando 280 quilômetros por hora em uma segunda etapa.

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    Para que uma árvore seja removida após uma reclamação, é preciso que um agrônomo realize uma vistoria no local. Caso seja constatado que esteja sem condições de permanecer em pé, é autorizada a remoção.

    Já as podas são realizadas de maneira gradual, de acordo com o crescimento dos galhos e da proximidade com a rede elétrica. “Você não faz uma poda porque alguém acha que a árvore está podre ou doente. Você tem de solicitar o laudo, a vistoria e depois é realizada a remoção, juntamente com a equipe da Eletropaulo.”

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