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O ex-presidente da Vale, Roger Agnelli, de 56 anos, morreu neste sábado (19) quando o avião em que estava caiu perto do Campo de Marte, na Zona Norte. Na tragédia morreram também sua mulher, dois filhos, uma nora e um genro.
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Funcionário de carreira do Bradesco entre 1981 e 2000, Roger foi presidente da Vale entre 2001 e 2011, durante um boom de commodities. Em sua gestão, viu o minério de ferro sair de 20 dólares por tonelada para 190 dólares por tonelada.
Um de seus maiores feitos na Vale foi a compra da canadense Inco em outubro de 2006, então a maior aquisição de uma empresa brasileira no exterior e uma das maiores no setor de mineração em todo o mundo.
Agnelli era presidente do conselho da Bradespar quando foi convocado pelo Bradesco para ser presidir o conselho da Vale, em substituição a Benjamin Steinbruch. Quase um ano depois, passou a ser o CEO da empesa, substituindo o embaixador Jório Dauster.
Agnelli também teve uma relação próxima com o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a convite de quem integrou o Conselho de Desenvolvimento Econômico ligado à Presidência.
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Saiu da empresa depois de um desgaste em seu relacionamento com o Palácio do Planalto, causado, principalmente, por ter feito demissões na mineradora em 2008, em meio à crise global.
Quando saiu da Vale, Roger fundou a AGN Participações, uma companhia de investimento focada em mineração e petróleo. Foi também conselheiro da CPFL, da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e da Petrobras.
Com informações da VEJA.