Quando ficam sozinhas em seus quartos, as crianças fantasiam as mais malucas aventuras. Pelo menos, é o que acontece com Pipo (a atriz Ziza Brisola), um garoto estudioso e inteligente. Numa noite, ele se recusa a dormir e encontra uma pulga (papel de Isabela Graeff). O inseto aparece em busca de ajuda para construir uma casa em Roma, o berço do Renascimento.
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Com texto de Paulo Rogério Lopes e direção de Débora Dubois, a graciosa “A Pulga do Arquiteto” é ambientada em Florença, também na Itália, e inspira-se no renascentista Filippo Brunelleschi (1377-1446). Em meio às acrobacias da dupla da Cia. Linhas Aéreas, os personagens seguem para o destino numa jornada cheia de desvios por vários países.
A narrativa conquista a plateia por causa de um interessante cenário suspenso, que se transforma a cada etapa da história. Ele ganha destaque pela competente iluminação de Mirella Brandi e pelas imagens dos “projetos” de Pipo exibidas através de um antigo retroprojetor (daqueles que usam transparências).
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Numa das melhores cenas, a pulga e o menino enfrentam uma forte tempestade a bordo de uma caravela, na verdade a cama do garoto. Nesse momento, o palco parece se movimentar e o público, com a impressão de que ele balança de um lado para o outro, embarca de vez na viagem.
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