Até 2022, o governo do estado de São Paulo construirá a infraestrutura para a coleta e tratamento de esgoto em mais de 530 000 imóveis de comunidades informais instaladas nas proximidades do Rio Pinheiros, na capital paulista. A previsão é do secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido.
Segundo a pasta, por se tratar de comunidades instaladas em áreas irregulares, o tratamento do esgoto será feito por pequenas estações, chamadas de unidades de recuperação da qualidade da água, nos próprios córregos por onde o esgoto chegaria ao Rio Pinheiros.
“Teremos todas as comunidades em áreas informais dessa bacia tratadas dentro de uma lógica que é do tratamento no afluente, no próprio corpo, nas miniestações de tratamento”, explicou Penido, ao participar nesta segunda-feira (26) do evento Brazil Water Week, promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes).
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De acordo com o secretário, o esgoto dessas comunidades, em que não é possível “ir na porta”, por questões legais da informalidade, será tratado no próprio afluente.
O projeto Novo Rio Pinheiros prevê intervenções em áreas de todas as sub-bacias dos grandes afluentes do rio, onde vivem cerca de 3,3 milhões de pessoas. Estimado em R$ 1,5 bilhão, o pacote de obras tem o objetivo de devolver o Rio Pinheiros limpo para a população até 2022.