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A proliferação de empresas dedicadas a alugar depósitos

Empresas de guarda-móveis criam mais  boxes e ficam mais modernas

Por Jussara Soares
Atualizado em 5 dez 2016, 12h34 - Publicado em 22 abr 2015, 15h13
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  • Guarda móveis
    Guarda móveis ( Fernando Moraes/)

    Em 2014, foram lançadas 31 778 unidades residenciais na capital, segundo um levantamento do Secovi, o sindicato da habitação. Desse total, um terço tem menos de 45 metros quadrados. As casas e apartamentos cada vez menores fizeram desaparecer o quartinho da bagunça, que sempre armazenou pertences de pouco uso. A tendência virou uma grande oportunidade de negócios para as empresas de guarda-móveis. No último ano, três companhias começaram a operar no mercado paulistano — Box Certo, GoodStorage e Metrofit. Com isso, surgiram quase 3 000 boxes disponíveis na capital — mais 2 000 serão oferecidos até 2016.

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    Outra mudança importante ocorreu no perfil do serviço. Por aqui, aos poucos, o conceito americano de self-storage começa a ser adotado, no lugar do sistema antigo. Os ambientes são monitorados por câmeras de segurança, e algumas empresas oferecem até boxes climatizados para o armazenamento de vinhos. A facilidade na locação, que não exige fiador, é mais um atrativo. Basta pagar o mês adiantado para ter o seu cubículo. “É como se fosse a extensão da casa”,diz Flávio Del Soldato Junior, presidente da Asbrass, associação que reúne companhias de self-storage.

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    Esse formato chegou por aqui em 1993 com a Kipit. Em outubro do ano passado, ela foi adquirida pelo Pátria Investimentos e, há um mês, mudou de endereço — foi da Marginal Pinheiros para a Vila Leopoldina. Também aumentou o número de boxes, de 120 para 1 000. O interesse pelo setor tomou um impulso grande em 2012, quando o bilionário americano Sam Zell investiu 58 milhões de dólares na aquisição da GuardeAqui. Até o início de 2016, a rede, que possui três endereços na metrópole, vai inaugurar duas unidades: uma no Limão e a outra na Marginal Tietê.

    No total, a capital possui atualmente 38 empresas do ramo. Cerca de 60% dos clientes são pessoas físicas, como o administrador Cezar Zarza. “Tenho três espaços alugados, dois deles só para guardar livros”, conta ele. Outra freguesa desse mercado, a arquiteta Andrea Klein Loyola alugou em janeiro quatro boxes para proteger móveis e objetos durante a reforma que realiza em sua casa, no bairro do Morumbi. Paga 2 160 reais por mês pelo serviço, mas  diz que o benefício acaba compensando. “É tudo limpo e organizado”, elogia.

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    Locação de espaços  

    As principais companhias do setor na capital

    Box Certo

    Unidade: uma (Butantã)

    Boxes: 92

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    Preço médio: 50 reais/m²

    www.boxcertostorage.com.br

    GoodStorage

    Unidades: três (Avenida do Estado, Casa Verde e Vila Leopoldina)

    Boxes: 1 530

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    Preço médio: 80 reais/m²

    www.goodstorage.com.br

    GuardeAqui

    Unidades: três (SantoAmaro, Liberdade e Lapa)

    Boxes: 2 100

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    Preço médio: 70 reais/m²

    www.guardeaqui.com

    Inbox Guarda Tudo

    Unidades: duas (Jaguaré

    e Santo Amaro)

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    Boxes: 800

    Preço médio: 85 reais/m²

    www.inboxguardatudo.com.br

    Kipit

    Unidade: uma

    (Vila Leopoldina)

    Boxes: 1 000

    Preço médio: 67 reais/m²

    www.kipit.com.br

    Metroft

    Unidade: uma

    (Marginal Tietê)

    Boxes: 500

    Preço médio: 75 reais/m²

    www.metroft.com.br

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