Nos últimos seis meses, o paulistano Hugo Tisaka chefiou cerca de trinta arrastões em condomínios da cidade. Bandido? Procurado pela polícia? Não, não. Na verdade, ele é diretor de uma empresa de segurança. “Invadimos para mostrar aos moradores e funcionários onde estão as vulnerabilidades do prédio”, diz. O serviço custa de 2 000 a 3 000 reais e inclui um relatório com todas as falhas encontradas. Segundo ele, 80% dos assaltos reais são facilitados pela falta de atenção dos porteiros.