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Dez anos da morte de Marcos Rey

Por Daniel Nunes Gonçalves [Filipe Vilicic e João Batista Jr.]
Atualizado em 5 dez 2016, 19h42 - Publicado em 18 set 2009, 20h20

Era no Rio Tietê, limpo e navegável nesta foto de 1952, que Edmundo Donato (à direita) e seu amigo Cláudio Curimbaba remavam, vez por outra, quando davam um tempo na boemia da noite paulistana. Donato lançaria, no ano seguinte, Um Gato no Triângulo, o primeiro dos mais de quarenta livros com o pseudônimo com que faria fama: Marcos Rey. O corretor de imóveis Curimbaba, por sua vez, seria a inspiração de um de seus maiores sucessos, Memórias de um Gigolô. Além de ultrapassar a marca de 5,5 milhões de exemplares vendidos, Rey se destacou como um dos cronistas da última página de Veja São Paulo, com 175 textos publicados em sete anos. A próxima quarta (1º) marca o aniversário de dez anos da morte de um dos grandes escritores que a cidade já teve. Para celebrar a data, algumas editoras programaram relançamentos de suas obras, como a Global Editora, que leva às livrarias Esta Noite ou Nunca e A Última Corrida.

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