BOLA DENTRO:
Junho de 1990. O então repórter da Band agendou entrevista com Luciano Pavarotti quando cobria a Copa da Itália. Mas, como o câmera começou a chorar de emoção, o tenor foi embora. Datena, então, pediu a ele que voltasse para gravar ao menos o grito “é gol”. A frase curta virou bordão da emissora.
Março de 2010. Em entrevista ao vivo, o então governador paulista José Serra lhe confirmou pela primeira vez o que todos desconfiavam: seria o candidato tucano à Presidência da República. Com isso, Datena pôs fim às especulações da época e acrescentou mais um furo jornalístico a seu currículo.
Abril de 2011. Na segunda-feira passada (4), Muricy Ramalho revelou no programa “Manhã Bandeirantes”, apresentado por Datena, que havia fechado contrato para comandar o Santos. O anúncio do ex-técnico do Fluminense repercutiu em vários sites esportivos.
BOLA FORA:
Junho de 2000. Quando comandava o “Cidade Alerta”, na Rede Record, comemorou o desfecho do sequestro do ônibus 174, no Rio de Janeiro, e parabenizou a polícia por ter atingido o sequestrador, Sandro Nascimento. Na verdade, quem havia sido baleada era a refém Geisa Gonçalves.
Março de 2001. O estilo “mundo cão” do “Cidade Alerta” chegou ao auge quando Datena mostrou um policial alvejando um suspeito de roubo no estado de Mato Grosso. Os dois tiros foram exibidos ao vivo. “Deixa, isso é consequência”, comentou o apresentador.
Julho de 2007. Após o acidente com o avião da TAM em Congonhas, que matou 199 pessoas, Datena bateu boca com o presidente nacional do Sindicato dos Aeronautas, Carlos Camacho. Ainda no ar, o entrevistado virou as costas e deixou o jornalista falando sozinho.