Na época em que o Santos tinha um Rei, Pelé, o Corinthians também teve seu “Reizinho”. Chamava-se Roberto Rivellino e foi, para muitos, o jogador mais técnico destes 100 anos, além de um dos maiores do mundo em todos os tempos. O apelido Reizinho do Parque, dado pelo jornalista Antônio Guzman em sua coluna ‘As 20 Notícias’, no extinto jornal Diário da Noite, ficou para sempre.
Sua bomba de perna esquerda e o drible curto, herança de quando ainda jogava futebol de salão, transformaram-no em uma espécie de príncipe do futebol brasileiro nos tempos em que Pelé reinava absoluto. Durante os exatos dez anos em que vestiu a camisa alvinegra, Rivellino foi o próprio Corinthians: de seus pés saía a alegria de cada vitória importante, e em seus ombros era depositado o ônus de todas as derrotas. Como aquela da final do Campeonato Paulista de 1974, contra o Palmeiras, que acabou precipitando sua saída para o Fluminense.
Nome: Roberto Rivellino
Nascimento: São Paulo (SP), 1º/1/1946
Posição: meia-esquerda
Período: 1965 a 1974
Jogos: 473 (237 vitórias, 136 empates, 100 derrotas)
Gols: 144
Título pelo Corinthians: Rio-São Paulo (1966)