O médico e professor da USP Miguel Srougi foi convidado a assumir a Secretaria Municipal da Saúde na gestão de João Doria, a partir de janeiro, mas recusou a oferta.
Uma das principais referências em urologia do país e responsável pelo atendimento a famosos como o empresário Abílio Diniz, o banqueiro Joseph Safra e o senador José Serra, o profissional recebeu o convite de outro paciente seu, o governador Geraldo Alckmin, padrinho político do prefeito eleito.
“Não aceitei, assim como recusei assumir o Ministério da Saúde do governo Temer”, diz o profissional, para quem o comando de uma secretaria tão importante precisa ficar a cargo de alguém mais voltado à administração. “Não é para médico, é para um gestor”, avalia.
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A pasta da saúde será uma das principais vitrines da próxima gestão. Para suprir a carência de vagas na rede pública, João Doria vai contratar o serviço de hospitais particulares e realizar exames fora do expediente normal, incluindo a madrugada.
Outro nome sondado para assumir uma das cadeiras na nova gestão na capital, o ex-deputado Walter Feldman, ex-secretário de Esportes e das Subprefeituras e atualmente diretor da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), também recusou o convite.