Uma viagem de fim de ano personalizada, sem excursões em grupo por roteiros pré-programados. Sonho? Planejar sozinho as férias não é tão complicado como parece e pode sair mais barato quando você se organiza antecipadamente e dispensa o serviço de uma agência especializada.
Para ajudar, VEJA SÃO PAULO elaborou um passo a passo em oito etapas. Confira as dicas:
1. Trace o perfil de sua viagem
A primeira etapa consiste em definir quantos dias de folga você tem, qual ou quais lugares deseja conhecer e qual é o seu estilo. O cronista de VEJA SÃO PAULO e redator-chefe da “National Geographic Brasil”, Matthew Shirts, diz preferir andar à toa pela cidade. “Vou passeando e encontrando coisas interessantes pelo caminho. Uma parada obrigatória é o supermercado, o que para mim funciona como um infográfico cultural do lugar.” Fica a dica.
2. Compre as passagens
Isso pode parecer um pouco complexo, afinal os preços das passagens variam bastante, mas os sites intermediários são uma mão na roda. Attitude Travel, Atrapalo e Decolar.com e são alguns dos usados por Rachel Verano, responsável pelo blog Viajar Bem e Barato, da revista “Viagem e Turismo”. “Outra dica é se inscrever na newsletter das low-cost [companhias aéreas de baixo custo] para receber avisos de promoções.” Se ainda assim estiver confuso, acesse o site Hipmunk, que gera um gráfico bem organizado com os voos disponíveis.
3. Escolha sua hospedagem e faça a reserva
A regra é a mesma utilizada para as passagens: consulte os sites intermediários. Hoteis.com, Booking.com e Wotif são algumas indicações de Rachel, que sugere resorts quando o passeio é com toda a família ou com filhos pequenos. Para quem vai viajar sozinho e quer economizar mais, o albergue pode ser uma opção interessante. Se a ideia de dividir o quarto com vários desconhecidos não agradar, não há problema: hoje, vários hostels oferecem a opção de quartos para duas pessoas ou individuais — alguns, inclusive, têm banheiro.
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4. Cheque documentos exigidos e reservas
Esse não é o momento para surpresas desagradáveis, portanto se certifique de que está tudo em dia com passaporte, visto e demais documentos, conforme a necessidade. E não se esqueça dos comprovantes de passagem e de hotel. “Alguns dias antes, é bom ligar para confirmar e evitar qualquer problema na reserva”, aconselha Ricardo Moesch, diretor do Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico.
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5. Prepare o bolso
“Não deixe para trocar dinheiro na última hora, a taxa de câmbio varia muito”, lembra Alípio Camanzano, CEO da Decolar.com. Também cheque se seus cartões — sim, leve mais de um — permitem saques no exterior. “Costumo levar uma quantia pequena em notas e faço os saques lá, assim não preciso andar com um bolo de notas”, diz Rachel. O cartão pré-pago também é interessante, principalmente após o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
6. Informe-se sobre o transporte
Táxi, metrô, ônibus ou trem. Veja qual é a melhor forma de ir do aeroporto ao lugar onde ficará hospedado. Há quem prefira alugar carro — em cidades com vasta malha metroviárias, como Nova York, não vale a pena. Para economizar, é possível fazer isso ainda no Brasil. “Normalmente, a tarifa é de 20% a 30% menor quando você faz a reserva daqui”, afirma Camanzano. Lembre-se de que, quanto mais dias de aluguel, menor a diária.
7. Elabore o seu roteiro
Não é necessário planejar cada segundo da viagem, mas ter ideia dos lugares e atrações que deseja conferir ajuda a ganhar tempo. Você inclusive pode comprar alguns ingressos pela internet, o que costuma ser mais barato e rápido, afinal, você não enfrentará filas.
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8. Conheça a cultura local
Como não terá nenhum agente de viagem ao seu lado, é bom se informar sobre as regras e costumes do país. Em Singapura, por exemplo, é proibido mascar chiclete na rua. Na Espanha, alguns estabelecimentos fecham na tão famosa — e nada lendária — siesta. Em Nova York, você pode ser multado se ingerir bebidas alcoólicas na rua.