Desde 1997 a Cio agita as quartas-feiras de baladas como D-Edge e A Lôca. Mais recentemente, ela passou a ser celebrada no Beat Club, mas a casa fechou em janeiro e a festa sumiu por três meses. Amanhã, ela retorna à noite paulistana, desta vez com residência fixa no Lions.
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O Lions é o décimo clube a receber a Cio, que foi criada pela DJ Gláucia ++. Começou como uma festa pequena no The Cub, misto de bar e restaurante, e só em 2000 assumiu caráter de balada. A partir dessa época, Gláucia passou a tocar em todas as edições e nesta quarta (21) não será diferente, embora a farra tenha algumas alterações.
“Cada mudança sempre impulsiona uma repaginada”, afirma a criadora. Desta vez, o que muda é a sonoridade. O foco será para os sons dos anos 80, com influências da disco music e do electro. Mas, apesar de ser prioridade, a década não restringirá o repertório. “Não vamos descartar outros períodos”, acrescenta.
Outra novidade é entre os DJs residentes. Nos últimos dois anos, Magal já participava mensalmente da festa, mas agora ele vai assumir os pick-ups todas as semanas. Na estreia, também tocam como convidados os DJs Mau Mau e Leiloca Pantoja.
A festa começa às 23h e vai até as 6h da manhã — e se engana quem pensa que o trabalho e outros compromissos atrapalham a frequência. No Beat Club, a média de público era de 200 pessoas, sendo que a casa comportava até 250. Com a mudança, Gláucia espera que o público aumente, já que o Lions comporta o dobro de público.
Tradicional drinque da festa, o energético “Bolacha no Cio” — feito com vodca, isotônico de tangerina e xarope de guaraná — também se mantém firme e forte no cardápio da noite, mas só na segunda edição no clube novo.