Cinco pessoas permanecem presas depois da manifestação na noite de terça-feira (30) em São Paulo. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os quatro homens e uma mulher são acusados de pelo menos quatro crimes. Outros quinze manifestantes foram detidos e levados para o 14º Distrito Policial, mas liberados depois de prestarem depoimentos.
De acordo com a SSP, eles jogaram pedras em uma viatura policial na esquina da Rua João Moura e a Avenida Rebouças. O veículo teve o vidro danificado. Os manifestantes resistiram à prisão e a polícia usou “força moderada”. Os quatro rapazes foram levados para o CDP de Pinheiros e a moça para a Penitenciária de Franco da Rocha. O caso foi registrado como dano qualificado, formação de quadrilha ou bando, desacato e resistência.
Balanço feito pela SSP registrou quatro agências bancárias danificadas, além de uma concessionária de carros. Cinco veículos foram depredados, sendo dois pichados. Com os manifestantes, a Polícia Militar apreendeu pedras, spray, martelos e máscaras. Todos os detidos negaram envolvimento com as depredações.
Protesto
Cerca de 300 pessoas, de acordo com a Polícia Militar, fecharam ruas e avenidas de São Paulo na noite desta terça-feira (30) em um protesto contra o governador Geraldo Alckmin. O grupo se reuniu às 18 horas no Largo da Batata, na região de Pinheiros, seguiu pela Brigadeiro Faria Lima e subiu a Avenida Rebouças, que chegou a ser bloqueada nos dois sentidos.
Por volta das 21h30, outro grupo menor, com cerca de 150 manifestantes, concentrou-se no vão livre do Masp e bloqueou a Avenida Paulista no sentido Consolação. A manifestação foi acompanhada por um grande contingente policial e dispersou por volta das 22h20.