As fortes chuvas que atingiram o estado de São Paulo no último mês provocaram um total de 16 mortes, segundo relatório interno da Defesa Civil do Estado. Além disso, três pessoas continuam desaparecidas.
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Segundo os dados, foram registrados 83 relatos de acidentes em 70 cidades diferentes do estado. A soma de pessoas desabrigadas (tiveram de ser acolhidas em abrigos por não ter para onde ir) chega a 693, e a de desalojados –que foram para casa de parentes ou amigos– é de 3 856.
Os dados do relatório foram elaborados pelo CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) a partir de informações das defesas civis municipais e trazem o acumulado desde 1º de dezembro de 2022, quando teve início a chamada Operação Chuvas de Verão 2022/2023. Apesar do nome, o verão teve início em 21 de dezembro de 2022.
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Uma das regiões do estado mais afetadas pelas chuvas foi a de Campinas. Uma cidade vizinha, Monte Mor, acumulou 226 milímetros de chuva num período de 72 horas, o que provocou diversos transtornos na cidade. Outros locais que apresentaram registros significativos foram Sumaré, São Carlos, Rafard, Brotas, Itupeva e Araraquara.
Comparativo
Até o dia 31 de março de 2023, toda as equipes de defesa civil do estado estão sob alerta. Essa operação é feita anualmente. É possível inferir pelos dados disponíveis no relatório da Operação Chuvas de Verão 2021/2022, que as chuvas deste ano estão provocando muitos estragos e a quantidade de pessoas obrigadas a deixar suas casas já se aproxima da edição passada.
Neste ano são 693 desabrigados, número que representa 90,6% do total da edição passada, de 765. Os desalojados deste ano (3 856) já somam 93,1% dos 4 011 da Operação Chuvas de Verão 2021/2022.