Continua após publicidade

Todo dia é dia de choro

Sete bares para quem quiser aproveitar, a semana toda, o melhor do gênero carioca

Por Mariana Gabellini
Atualizado em 5 dez 2016, 17h14 - Publicado em 20 abr 2012, 19h27
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Se ainda estivesse vivo, Pixinguinha comemoraria 115 anos nesta segunda-feira, 23 de abril. O Dia Nacional do Choro, celebrado na data, surgiu como forma de homenagear o filho caçula de Raimunda Maria da Conceição e Alfredo da Rocha Viana. Considerado uma das principais figuras da música brasileira, Pixinguinha atuou como arranjador, instrumentista e compositor e criou choros inesquecíveis, como “Sofres Porque Queres”.

    Publicidade

    Separamos um roteiro com sete bares, um para cada dia da semana, para você celebrar como se estivesse na Lapa carioca de domingo a domingo. Além de Pixinguinha, embalam feijoadas e petiscos os choros de Altamiro Carrilho, Ademilde Fonseca e Chiquinha Gonzaga.

    Confira abaixo:

    ■ Segunda-feira: Bar do Cidão

    De ambiente simples, conta com uma programação de música ao vivo todas as noites. Às segundas, chorinho e samba se revezam nas rodas que se formam nas mesas do local. A música tem início às 21h30 e termina por volta da 1h30. A cozinha, no entanto, fica aberta até o último cliente. De lá, costuma sair a porção de pastéis de carne (R$ 15, com cinco unidades). Para acompanhar, escolha entre as cervejas de 600 mililitros (Itaipava e Brahma, R$ 6,50; Original, R$ 7,50). O couvert artístico sai por R$ 10.

    ■ Terça-feira: Ó do Borogodó

    Possui uma intensa programação de choro e samba. Os ritmos se revezam durante a semana, sempre das 22h30 até as 3h. Na terça-feira, é dia da banda Choro Rasgado e da cantora Giana Viscardi agitarem o ambiente. Também marcam presença por lá a banda Cadeira de Balanço, ao lado de Dona Iná, às quartas; o grupo Ó do Borogodó e Juliana Amaral, às quintas; e, aos sábados, a banda Cochichando e a sambista Anaí Rosa. Fique atento: a cozinha fecha meia hora antes do final das apresentações, por volta das 2h30. Entre as opções de cervejinha gelada, estão Devassa (R$ 6,80), Brahma (R$ 7,50), Original e Serramalte (R$ 8). Terças, quartas e quintas o couvert custa R$ 15. No sábado, sobe para R$ 20.

    Continua após a publicidade

    ■ Quarta-feira: Pau Brasil

    Neste diminuto estabelecimento (são apenas 30 lugares), a roda de samba e choro surge de maneira espontânea. Músicos do bar também recebem clientes que, porventura, saibam tocar instrumentos. Lá estão disponíveis piano, cavacos, pandeiros, violões (de seis e sete cordas) e instrumentos de sopro. Na quarta-feira, a cantoria começa às 22h e pode durar até as 3h. Da cozinha saem os caldos verde, de feijão e de mandioquinha (R$ 7). Para beber, há cervejas em garrafa (Brahma e Skol, R$ 6; Original e Serramalte, R$ 7). Nesse dia, a entrada custa R$ 8.

    ■ Quinta-feira: Ao Vivo Music

    O bar localizado em Moema apresenta uma agenda de shows bem variada. No pequeno palco costumam passar artistas de soul, bossa nova e jazz. De terça a sábado, a programação musical tem início às 20h30, sempre com música instrumental brasileira. No repertório não deixam de aparecer chorinhos e sambas consagrados. A apresentação, que acaba em torno de 21h45, é seguida por um show que pode ser de MPB, jazz ou blues. Apesar de a programação não ser fixa, de duas a três vezes por mês uma atração específica de choro se apresenta no local. Já passaram por lá o grupo Choro Rasgado, Alessandro Penezzi e Hamilton de Holanda. Na carta de bebidas aparecem, além do chope Itaipava (R$ 5,20), as cervejas Petra nas versões Aurum, Schwarzbier, Bock e Weiss Bier (R$ 16,90; 500ml), e a Black Princess (R$ 16,90; 600ml).

    Para a primeira apresentação, é cobrada uma consumação mínima de R$ 20. Já quem assiste a ambos os shows paga um couvert artístico com valor que varia de R$ 10 a R$ 40.

    ■ Sexta-feira: Magnólia Villa Bar

    Continua após a publicidade

    O bar localizado na Vila Romana possui uma programação variada de música ao vivo. Por lá aparecem blues, samba-rock, bolero, jazz, um baile de gafieira aos domingos, e, claro, o chorinho. Nas sextas, a programação começa às 20h com MPB e samba. Lá pelas 23h, choros tomam conta do espaço com grupos que se revezam mensalmente nas apresentações. Podem aparecer Kilder Jarier, Reinaldo Moura e Sampa Trio. Para acompanhar a cervejinha (Original, R$ 8,40; Brahma, R$ 7,40; ou Itaipava,R$ 6,90), cai bem a porção de bolinhos de berinjela (R$ 24,80, com dez unidades). Nesse dia, o couvert sai por R$ 25, mas reservas feitas por meio do e-mail reservas@magnoliabar.com.br ou pelo telefone (3463-4994 ou 6341-4193), e um posterior pagamento em dinheiro, garantem desconto. Nesse caso, o valor cai para R$ 15.

    ■ Sábado: Boteco do Valdir

    A casa de esquina aposta na tradicional dupla feijoada e música. Das 13h30 às 19h, o prato é servido na cumbuca (R$ 39, individual; R$ 69, para duas pessoas; R$ 99, para três pessoas) e embalado por apresentações ecléticas de grupos de chorinho, MPB, pagode e samba. Para beber, há cervejas em garrafas de 600 mililitros (Original, Bohemia e Serramalte, R$ 9 cada uma). O couvert sai por R$ 5.

    ■ Domingo: Zeppelin Madalena

    Nas noites de quinta e domingo, o blues embala a atmosfera do Zeppelin com a banda Martini Blues. O gênero, no entanto, dá lugar a composições de chorões nas tardes de sábado (das 13h30 às 17h30) e domingo (das 14h às 18h). Com um quarteto composto por violão de sete cordas, cavaquinho, pandeiro e clarinete, o grupo Ó do Borogodó acompanha a feijoada (R$ 25,90, individual; R$ 49,90, para duas pessoas). Entre as bebidas, há opções como o chope Brahma (R$ 4,90, o claro) e cervejas em garrafas de 600 mililitros (Original, R$ 6,90; e Heineken, R$ 7). No dia, o couvert artístico custa R$ 7.

    Publicidade

    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Domine o fato. Confie na fonte.
    10 grandes marcas em uma única assinatura digital
    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de São Paulo

    a partir de R$ 39,90/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.