Amigos de escola, o economista Luis Fabiani e o produtor gráfico Dudu Toledo abriram, seis anos atrás, uma nanocervejaria em Pinheiros. Ali, praticavam seu hobby e reuniam outros fãs de cerveja caseira para provar as criações e confraternizar. Na época, chegaram a fornecer bebidas artesanais à pizzaria I Vitelloni e ao extinto bar Drake’s. A experiência serviu de base para a dupla investir numa empreitada mais ambiciosa. Junto de outros três sócios, eles inauguraram a bacana Cervejaria Nacional.
Instalada num predinho envidraçado de três andares na Rua Pedroso de Morais (quase na esquina com a Teodoro Sampaio), serve cinco chopes de produção própria. De atmosfera rústica, o bar ocupa o primeiro andar do imóvel e tem como destaque um extenso balcão de dezessete lugares, de onde é possível avistar sacas de malte colocadas numa plataforma suspensa e os tanques de fermentação e maturação, no térreo.
+ Cervejas de inverno: você sabe quais são?
Lúpulos de quatro países e dez tipos de malte entram na composição dos chopes. São eles o claro (pilsen) Y-îara; o gostoso Domina, de trigo, inspirado nas weiss alemãs; o brown ale Kurupira; o stout Sa’si, com paladar que lembra café; e, o melhor deles, o encorpado Mula, do tipo india pale ale com 7,5% de álcool e amargor pronunciado. O copo de 330 mililitros custa entre R$ 6,00 e R$ 8,00. Quem quiser degustar todos pode pedir o sampler (R$ 14,00), com copinhos de 160 mililitros de cada um deles.
A casa promete incluir receitas sazonais no menu, como o bock, disponível a partir de julho. No 3º piso funciona a cozinha, onde fica também um salão com clima de restaurante. Prepara pratos e petiscos, a exemplo da saborosa coxa de pato grelhada (R$ 26,00; seis unidades).
BEBIDAS ✪✪✪ | AMBIENTE ✪✪✪ | COZINHA ✪✪✪