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Vendedora de brigadeiros da Paulista provoca comoção no Facebook

Após perder todos os pertences em um roubo a sua casa, a doceira Tatiana Panzoldo tornou-se ambulante próximo ao Metrô Brigadeiro

Por Pedro Henrique Tavares
Atualizado em 1 jun 2017, 16h48 - Publicado em 17 jun 2015, 23h10
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  • O drama pessoal de uma família está comovendo usuários do Facebook. Moradores de Itanhaém, no Litoral Sul, a doceira Tatiana Panzoldo e seu marido Guilherme Coelho tiveram a casa invadida por ladrões no ano passado, perdendo praticamente todos os pertences, entre móveis, eletrodomésticos e roupas.

    A situação desesperadora levou o casal a carregar os dois filhos pequenos – um de 1 ano e outro de 3 anos – para a capital, instalando-se na casa da mãe de Tatiana. “Levaram tudo, não havia mais o que fazer. Devolvemos a casa para a imobiliária e voltamos para São Paulo”, diz ela.

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    Para tentar se reerguer, os dois passaram a vender doces caseiros na Avenida Paulista, próximo ao Metrô Brigadeiro, e em setembro criaram uma página no Facebook com o objetivo de divulgar a “marca” própria, chamada de “Brigadeiros da Brigadeiro“.

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    O retorno era apenas regular até esta quarta (17), quando Tatiana contou sua história triste em um post na rede social. A repercussão foi gigante e, em poucas horas, mais de 2 000 pessoas já haviam curtido e compartilhado a inserção.

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    Vários internautas se mobilizaram após verem a foto de Tatiana segurando o filho, ainda de colo, no meio da rua, enquanto tenta vender seus doces. Muitos se ofereceram para colaborar tanto encomendando quitutes, como até mesmo doando roupas, entre outros itens.

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    O objetivo principal de Tatiana, no entanto, é levantar fundos para estruturar seu empreendimento, não regularizado. “Minha ideia foi usar a rede social para juntar dinheiro e comprar um carrinho de doces. A polícia pega muito no meu pé, preciso mudar muito de lugar”, afirma.

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    Os docinhos são preparados na cozinha da casa da mãe, próxima à Avenida Brigadeiro Luís Antônio. As vendas se iniciam por volta das seis da tarde. No local, ela garante ter conquistado uma clientela fiel. “Fico em frente a um prédio comercial, então todos os dias têm um pessoal que vem aqui comprar meus brigadeiros”, conta.

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