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Funcionário é preso após instalar câmeras em vestiário feminino na FGV

Um dos aparelhos estava escondido dentro de uma tomada; polícia apreendeu material de pedofilia na casa do suspeito

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 7 fev 2024, 11h49 - Publicado em 7 fev 2024, 11h42
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  • Um homem de 55 anos, funcionário de limpeza terceirizado da empresa Colorado Serviços Ltda., foi preso nesta terça-feira (6) por suspeita de instalar duas câmeras no vestiário das funcionárias terceirizadas da universidade Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    A desconfiança partiu de uma delas, que tentou usar uma tomada e percebeu o aparelho dentro de um dos buracos. A polícia encontrou ainda uma segunda câmera no vestiário.

    A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que as funcionárias desconfiaram de um dos colegas de trabalho e, após investigações, a polícia levantou provas e representou por um mandado de busca e apreensão. A Justiça concedeu o pedido e, no endereço indicado, foram apreendidos materiais eletrônicos e de informática, voltados à captação das imagens. De acordo com a Folha, havia um grande volume de material de pedofilia no computador e em CDs do funcionário.

    Ao delegado do caso, Percival Alcântara, do 5º DP, do bairro da Aclimação, o homem disse estar apaixonado por uma das meninas e que queria ter o máximo possível de imagens dela.

    Em nota, a FGV afirmou que notificou a Colorado Serviços Ltda., empregadora do funcionário acusado, requerendo seu imediato afastamento e a adoção das medidas necessárias, em caráter de urgência, para apuração dos fatos juntamente às autoridades policiais. A universidade informou também que “permanecerá contribuindo com as investigações até sua conclusão, reiterando seu repúdio à prática de qualquer forma de assédio, abuso ou discriminação”.

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    A Colorado Serviços Ltda. informou, em nota, que “providenciou o imediato afastamento do acusado das atividades na FGV, bem como ofereceu às vítimas todo o suporte necessário e acompanhamento psicológico e jurídico”. A empresa reafirmou também “repudio veemente a qualquer violação de privacidade, intimidade e demais condutas que viole direitos”.

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