Travessa das conhecidas Avenida Imperatriz Leopoldina e Rua Carlos Weber, na Vila Leopoldina, a Rua Trípoli ganhou há dois meses um espaço para apreciadores de uma boa pinga. Inaugurada em Sorocaba sete anos atrás, e com filiais em Araraquara e Jaú, a rede de bares Salomé chegou à capital.
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Seu ambiente bem simples lembra o de uma rústica cachaçaria interiorana. No estilo de galpão, exibe paredes de tijolinho e prateleiras repletas de garrafas de aguardente. Quando lotado, porém, o salão fica barulhento demais. Por isso, se o tempo permitir, tente uma vaga nas mesinhas na varanda da entrada, sob toldos retráteis.
Organizada em ordem alfabética, a lista de caninhas traz informações como a cidade de origem da bebida, o tempo de envelhecimento em madeira e a graduação alcoólica. São 320 rótulos à disposição. Alguns chamam atenção pelo nome, a exemplo dos mineiros Alívio de Dores (R$ 4,00), Fogosa Ouro (R$ 5,00) e Sem Ressaca (mesmo preço). Ainda de Minas vem a célebre Vale Verde (R$ 9,50), que descansa por três anos em carvalho, e a cultuada Anísio Santiago (R$ 39,00 a dose). De paladar mais neutro, a catarinense Armazém Vieira Safira (R$ 7,00) também desce macia. É envelhecida em tonéis de ariribá e grápia, madeiras que interferem menos no sabor.
A cozinha investe em porções fartas, entre elas a linguiça de pernil flambada em cachaça na companhia de mandioca frita (R$ 26,99). Em porção individual, o escondidinho de carne-seca pecou pelo creme de mandioquinha (R$ 17,99), um tanto insosso. A melhor dica é se servir no balcão de acepipes (R$ 6,49 cada 100 gramas). Procure no bufê a linguiça dinamite (apimentada), os cogumelos temperados e o rosbife caseiro ao shoyu. Será aberta na segunda (28) uma nova unidade paulistana do Salomé, na Rua Mourato Coelho, na Vila Madalena.
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