Bons preços, peças exclusivas, grande variedade: esses são alguns dos motivos que nos levam às compras em brechós na hora de renovar o guarda-roupa. Em São Paulo, não poderia ser diferente. A cidade reúne diversas opções para quem opta por peças seminovas. A oferta é tamanha, que atrai consumidores de outros estados. A carioca Nara Iachan, 21 anos, por exemplo, não resiste quando vem à capital paulista. “Aqui tem muito mais brechós do que no Rio. A gente encontra roupas bem diferentes.”
+ Guia de compras da José Paulino
Hoje, os brechós não se restringem ao estereótipo de só vender peças que sua avó usava, ainda que esses itens sejam muito procurados. A oferta atual de roupas semiusadas agrada desde artistas até executivas, desde a clássica mamãe até universitários com orçamento bastante limitado.
Mesmo assim, o preconceito em relação a esse mercado resiste. “Algumas clientes querem saber se as peças pertenciam a alguém que morreu. Tenho de explicar que a maioria vem de clientes com vida social muito intensa, que precisam trocar de roupa sempre”, conta Cátia Freire, 39 anos, dona do brechó chique Grifestock.
Para Valéria Migliacci, dona do Madame La Maquise, comprar em brechós hoje em dia é uma ótima saída. “Por que gastar muito se há uma peça em boas condições bem mais barata?”
Outra alternativa são os brechós infantis, em que muitas peças estão praticamente novas. “Recebemos roupas boas para a faixa dos seis anos. Acho que é porque a criança cresce tão rápido que mal dá tempo de usá-las”, explica Cátia, atendente do brechó infantil Pistache.
Entre peças novas, antigas, para crianças ou madames, selecionamos 20 endereços na cidade, divididos nas categorias luxo, retrô, moderninhos e infantil. Veja ainda os cuidados que devem ser tomados na hora das compras para não errar na hora de renovar o guarda-roupa.